terça-feira, 6 de novembro de 2007

ELO

7:40 o despertador não parava de tocar:(( mas a minha "esperteza" em distanciá-lo seguramente dos meus braços e pernas obrigou-me a envolver-me com o chão frio(rhgggghhhhh). Repentinamente pensei " não quero! preciso de mais descanso ", até porque nessa noite adormeci embalada pelo som de comboios, o sono não estava a ser meu amigo e fiquei vidrada a um documentário sobre eles, que acabei por gostar(estranho).
Quando o João Pestana insistiu em bater fortemente com os pés sobre os meus olhos já eram 4:20!...
...Voltando ao chão, continuava gelado! Voltei a saltar para a cama sentindo-me um maquinista estoirado da sua viagem, implorando apenas mais dez minutos naquele apeadeiro... o telefone toca.
Um convite amigo para um pequeno almoço juntas (é tão bom podermos desfrutar dos poucos momentos em que estamos perto daqueles que gostamos).
Banho, vestir e sair, aplicando ainda a alimentação do meu rosto pela rua, todo o tempo é precioso!
Curto o pequeno-almoço, mas cúmplice e sorridente.
Rumo ao Carvoeiro, o relógio do carro marca 9:15, sinto-me enérgica e positiva, com vontade de chegar a horas, mas na expectativa de me deparar com trânsito.
Correu bem... In time!
Toca a sentar, encher o meu copito de água e reter informação...
Engraçado começámos pelo Mundo, e por incrível que pareça, sentia-me hoje capaz de o beijar e transportá-lo nas palmas das minhas mãos.
É me pedido que retire um papiro de uma caixa, assim o fiz, mais nada foi frisado após o gesto. Abri e li, não sei qual o objectivo pretendido mas estava escrito: "only when the last tree has died, and the last river has been poisoned, and the last fish has been caught... will we realize that we cannot eat money?"
Guardei-o e continuei... eram já 12:15 e a minha concentração fugia dali, a frase não me saía da cabeça, reparei que me tinha silenciado e o meu corpo estava imóvel.
Sentia-me como se viajasse de olhos fechados, em momentos julguei ser o sono a apoderar-se das minhas capacidades, mas essa viagem levou-me a tocar o céu, o mar, a cheirar a terra e a vegetação.
Senti que o meu estado era afinal profunda preocupação.
Terminámos então... de volta para faro, percorri todo o caminho a questionar, observar e pensar.
Foram várias as sensações não habituais sentidas... Estava consumida pela frase!
O meu dia continuou, mas o pensamento fixou também.
A minha ansiedade era de chegar a casa e poder abraçar-te, forte e intensamente, como se te dissesse que te iria proteger sempre de tudo, fi-lo mas não ousei prometer-te tamanha ridicularidade.. pois sei que não o consigo!!!
Foi um dia de muita reflexão, se objectivo era este funcionou!...o meu conhecimento veio vago, mas agradeço os relatórios deixados, vão certamente dar imenso jeito!
Hoje...sinto necessidade de repetir esta música, muitas muitas vezes e adormecer contigo, acreditando:)!

1 comentário:

Anónimo disse...

Magnifica! sem duvida tens mesmo um encanto a parte e so teu...continua.

biju